APRENDA A DAR CHUTES COM EFEITO
Foto: Roberto Carlos bate e a bola faz uma incrível curva direto para o gol.
Ano de 1997, torneio preparatório para Copa Mundial da França. Roberto Carlos cobra uma falta e, apesar da distância, ao chutar a bola faz uma curva no ar e entra no gol.
Como explicar quando a bola simplesmente muda de direção e entra na rede? Sorte? Física?
Esse fenômeno é o conhecido “chute com efeito” e a ciência explica. Dependendo da velocidade e de como é feito o chute, a bola pode voar girando, produzindo gols inacreditáveis.
No caso de Roberto Carlos, ao chutar com chutar com a parte externa do pé, foi gerado um movimento giratório e, consequentemente, a força aerodinâmica empurrou a bola para outra direção. O lado que gira em direção oposta ao movimento cria uma área de alta pressão, o que conduz a bola ao sentido contrário.
Na década de 60 era muito incomum esse tipo de chute. O motivo? A bola. Atualmente, a bola é bem mais leve do que de décadas atrás. Por ser forrada, não absorve água, o que mantém seu peso constante. Além disso, há padrões rígidos de qualidade para garantir que ela seja perfeitamente esférica. Antigamente, a bola era de couro e pesada, e por causa de sua massa não era possível que forças aerodinâmicas fizessem o chute giratório, fundamental para causar efeito na bola.
Graças à evolução da bola, o chute de longa distância se tornou imprevisível.
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